O Divã amigo de cada

Toda mulher merece um divã amigo para expressar suas emoções, frustações e decepções, e esse divã pode ser num analista ou num buteco com as amigas. Divas no Divã conta histórias de mulheres guerreiras que estão sempre disposta a superar seus fantasmas e correr em busca da sua felicidade, e essa felicidade só é encontrada quando descobrimos que o outro não é o autor deste sentimento e sim nós mesmas.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quimicamente falando


Muitas das vezes ficamos nos perguntando como isso pode acontecer ou porque não aconteceu antes. Perguntas desse tipo geralmente não têm respostas, o que realmente importa é viver intensamente todas as emoções que a vida oferece. Com esse casal de amigos foi assim, eles não tinham dimensão do que estava acontecendo, de repente era como se estivessem se vendo pela primeira vez. E de fato era mesmo, com outro olhar!
Eles se encontravam esporadicamente com a mesma galera de sempre, (ela já ficou com o melhor amigo dele e ele com a melhor amiga dela). Sabe aquele grupo de amigos que se encontram vez ou outra, sem compromisso para bater papo e dar boas gargalhadas?  Pois bem, é sempre desse jeito que eles se reuniam! Mas o tempo foi passando e cada um seguiu seu rumo, ninguém tinha mais tempo para as gargalhadas e palavras ao vendo... E quando alguém se encontrava sempre faltava um ou dois integrante da turma.
Depois de alguns anos a galerinha voltou a se reunir, e as horas de alegrias e descontração se estenderam até tarde, tudo aconteceu delicadamente sem planejar, eles não imaginavam que algo pudesse acontecer. Sentaram próximo um do outro, a conversa gostosa, as gargalhadas, a bebida agradável, o som de violão tudo casava naquele dia... Como num passe de mágica se aconchegaram,; Não precisou trocar olhares e nem dizer frases que insinuasse algum tipo de paquera, não precisou de nada nem ninguém para estar em sintonia.
Ela exausta de um dia longo, se aconchegou nos teus braços sem segundas intenções, e ele com o carinho de amigo retribuiu o seu afago. O que eles queriam era um chamego gostoso! E aquele cafuné foi criando expectativas dentro deles, naquele momento ela se sentia protegida e acolhida. Envolvidos naquela clima rolou o primeiro beijo, delicado, demorado... pareciam que ambos queria congelar aquele momento; 
( Ninguém entendia nada o que estava acontecendo). E para falar a verdade, acho que nem eles!
O corpo falava para onde queria ir, e embriagados pelo desejo, atenderam ao pedido dos seus corpos, tudo estava em harmonia, o estado de êxtase que se encontravam não permitia nenhum outro tipo de sentimento nem culpa; Quimicamente envolvidos nem virão o dia raiar, tudo era mágico e sublime!
E imergido neste sentimento curioso e inovador, decidiram continuar a intensidade das emoções no dia seguinte, foi ainda mais emocionante e prazeroso, pareciam que se conheciam intimamente há tempos, sabia exatamente o que queriam. Até quando eles vão viver essa emoção eles não sabem, mas de uma coisa eles tem certeza: “Nunca irão esquecer daqueles momentos”!



terça-feira, 26 de julho de 2011

O acaso

Acredito que nada acontece por acaso, e se algo tem que acontecer é porque já estava previsto. Aí a gente fica se questionando: “ Como isso pode acontecer, se não estava nos meus planos?!”. Mas, certas coisas acontecem para que possamos observar o que está acontecendo ao nosso redor, é um tipo de sacudida que o destino nos dá para termos a coragem de enfrentar os obstáculos e colocar na balança o que é realmente essencial e satisfatório.
É importante que antes de tomarmos qualquer atitude, passemos a observar os sinais que a vida nos mostra através das entrelinhas, é preciso ter sensibilidade para reconhecer os sinais e coragem para tomar uma decisão. Mas é bom lembrar que antes de qualquer “batida de martelo”, se possa refletir sobre todos os pontos negativos e positivos, fazendo uma retrospectiva e vendo o que realmente faz a vida ter sentido. 








quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia do amigo!


















Houve tempos em que precisei chorar,
e você me consolou.
Houve tempos em que sorri,
e você sorriu comigo.
Houve tempos em que briguei, questionei
e você me apoiou.
Houve tempos em que sonhei, lutei, acreditei
e vivi intensamente muitas emoções.

Houve tempos em que me senti sozinha,
mas como um presente maravilhoso de Deus
você esteve presente em todos
os momentos da minha vida
com seu jeito especial e sua amizade verdadeira.

E hoje não mais estou só, porque tenho você!
enfrentando todos os obstáculos,
acreditando em mim e em meus ideais.

( Autor desconhecido)

FELIZ DIA DOS AMIGOS PARA TODOS QUE RELAMENTE TEM UM AMIGO DE VERDADE

sexta-feira, 15 de julho de 2011

E de quem é a culpa?


A todo o momento estamos nos culpando e cobrando pela perfeição na vida pessoal e profissional, queremos sempre ser o melhor em tudo, e quando não conseguimos manter uma vida nos padrões impostos pela lei do perfeccionismo, temos a sensação de fracasso e impotência. E dessa decepção nasce um sentimento profundo: A culpa.
Este sentimento que nos atormenta, cria falsas expectativas, fazendo-nos acreditar que “existe um corpo prefeito, que dinheiro trás felicidade e que existe a famosa família da propaganda de margarina”, corremos atrás dessas ilusões e acabamos nos punindo quando não alcançamos esses ideais estereotipados”.  Desse acúmulo de pressão e culpas, ocorre à chamada Síndrome de Burnout, uma doença causada pelo excesso de responsabilidade, esgotamento intelectual e físico, as pessoas chegam aos consultórios médicos sufocados de tanta cobrança e metas impossíveis, pois o mundo exige super-humano.
São varias as culpas que nos atormenta, mas aqui vão as cinco principais culpas globais:

A CULPA DO CORPO PERFEITO: Queremos o corpo perfeito, ma não temos tempo nem disposição para praticar uma atividade física, e não sabemos nos alimentar direito sem abrir mão das guloseimas:
SUGESTÃO: Buscar atividade física que proporcione prazer; diminuir as gorduras e o açúcar, e introduzir frutas e verduras no cardápio;

A CULPA DA PATERNIDADE: Queremos tempo para os filhos sem abrir mão das jornadas duplas de trabalho.
SUGESTÃO: Escolher um momento do dia para estar com as crianças sem sacrificar as horas de descanso.

A CULPA DO TRABALHO: Queremos estabilidade financeira, promoções, mas não nos empenhamos em correr em buscas de dias melhores.
SUGESTÃO: Procurar trabalhar por prazer e no que realmente gosta.

A CULPA PELA FALTA DE DINHEIRO: Queremos dinheiro suficiente, mas não sabemos controlar os gastos comprando sempre mais do que deveria.
SUGESTÃO: Limitar o cartão de crédito e ou sair com a quantia exata do dinheiro.

A CULPA DO SOCIAL: Queremos nos envolver nas causas sociais, mas não temos tempo nem dinheiro para isso.
SUGESTÃO: Comece ajudando a pessoa que está ao seu redor, o seu bairro, sua comunidade.

Toda essa culpa estabelecida pela sociedade e por você mesma faz com que a saúde mental fique debilitada. O melhor que se tem a fazer é estabelecer metas que realmente é importante, um objetivo em que você possa se envolver com dedicação e prazer; procurar atender uma coisa de cada vez, pois se faz tudo ao mesmo tempo acaba não fazendo bem feito e conseqüentemente vai se sentir culpado por isso.
Procure algo que preencha o seu ego, e coloque intensidade, tudo que e feito com amor e prazer se torna bem feito!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pau para toda obra

A estabilidade financeira é um sonho de todos, e ter um emprego que traga segurança e autonomia é mais do que um bilhete premiado. E quando não se tem um trabalho que  proporcione respeito e segurança o fantasma do desemprego vai ser sempre uma ameaça constante, e nós mulheres somos ainda mais vulneráveis neste sentido, pois o mundo competitivo que temos hoje não permite fazermos escolhas, principalmente quando somos mães.
Em determinadas situações somos tidas como “mulheres com problemas”, por causa dos nossos filhos, ai somos obrigadas em optarmos em ser uma mãe presente ou uma profissional competente, e às vezes conciliar essas duas qualidades é mais do que uma prova de fogo. Na primeira oportunidade somos facilmente substituídas ou as primeiras a sermos demitidas quando há necessidade de cortes ou redução de pessoal. Os nossos filhos são os nossos “problemas” no mercado de trabalho, até na hora de procurar emprego umas das primeiras perguntas que fazem e se temos filhos, tipo uma seleção natural.
Por medo de ficar de fora, e pela falta de opção, somos obrigadas a aceitar certas imposições, humilhações e até mesmo falta de respeito, as dificuldades não permitem desistir e ir em busca de dias melhores. A todo o momento temos que demonstrar competência e disponibilidades, só falta mesmo falar a famosa frase: “Sou pau para toda obra”! Como se todo o universo girasse em torno das nossas obrigações profissionais. E quando por algum motivo ou por força maior temos que dizer: “Não posso”, somos colocadas em cheque mate! Toda nossa lealdade e competência são insuficientes na hora de ameaçar, todo esforço e dedicação são esquecidos e facilmente substituídos.
O medo de perder é mais forte dos que as nossas virtudes, mil coisas passam na nossa cabeça (os compromissos, os filhos...) e justamente por causa desse medo absoluto nos sentimos fragilizados, impotentes e sem perspectiva, obrigadas a aceitar todas as submissões cabíveis.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Xô olhado!


A inveja é um dos sentimentos mais terríveis e poderosos que existe, trata-se de um vício que mais causa sofrimento e dor, capaz de destruir tanto a vida do invejado quanto do invejoso. É um dos sentimentos mais difíceis de serem eliminados da alma humana, pois o desejo pela vida alheia, transforma o invejoso num ser obstinado e perigoso, sem medos das conseqüências dos seus atos. Sua falta de capacidade e seu falso idealismo fazem com que este manipule e destrua somente por satisfação pessoal e alimentação do superego. O brilho dos outros o incomoda, por medo de perder seu espaço se sente ameaçado e vulnerável, e em virtude disso faz de tudo para “roubar” o brilho e a vida alheia, suas palavras são arpas de fogo e suas atitudes são maquiavélicas. Nada que lhe é atribuído é suficiente ele sempre quer mais, nunca está satisfeito, quer para si a vida do outro, em todos os sentidos!
Como não se pode evitar conviver com esse tipo de pessoas, o melhor a fazer é manter distância de suas cobiças e olhado. Não grite ao vento sua felicidade, não demonstre satisfação nas suas conquistas, não esbanje sabedoria e tenha sempre um patuá de proteção e uma oração poderosa sempre a disposição. Como não se pode evitar o melhor mesmo é se proteger, e dizer alto e em bom tom: “Xô olho gordo”!

sábado, 2 de julho de 2011

Triângulo amoroso


O momento da gravidez é único e sublime, a maioria das mulheres ficam mais bonitas, sensuais...No ápice da excitação a endorfina responsável pela sensação de prazer aumenta e a mulher começa a produzir estrogênio, o hormônio estimulante da libido feminina, e esta fica a flor da pele. Ela usa todo seu charme e sensibilidade para envolver o seu parceiro. Porém, muitos homens ainda têm certos preconceitos e tabus quando a sua mulher está neste período, o papai tem a sensação de ser o "protetor", olhando a sua mulher como mãe e não mais como amante, e assim ele se afasta sexualmente para protegê-la e não prejudicar o bebê.
Sexo é muito bom e necessário durante toda a gravidez. Fortalece os músculos do períneo que ajudam na hora do parto, deixa a mamãe feliz e relaxada, e o bebê sente tudo o que a mamãe sente. Se a mamãe está feliz, o bebê está bem. A cumplicidade do casal pode aumentar. O sexo só é proibido ou restrito em algumas situações, como sangramentos durante a gravidez, descolamento de placenta, perda de líquido amniótico, risco de aborto, entre outros. A mamãe deve sempre conversar com os seus parceiros, onde e como gostam de serem tocadas. A afetividade durante a gestação só trás benefícios tanto para o bebê quanto para a mamãe.