O Divã amigo de cada

Toda mulher merece um divã amigo para expressar suas emoções, frustações e decepções, e esse divã pode ser num analista ou num buteco com as amigas. Divas no Divã conta histórias de mulheres guerreiras que estão sempre disposta a superar seus fantasmas e correr em busca da sua felicidade, e essa felicidade só é encontrada quando descobrimos que o outro não é o autor deste sentimento e sim nós mesmas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

As dores do amor!

Dizem que existem duas dores no amor, que doem fundo.Uma delas, é quando a relação termina unilateralmente, ou seja alguém termina um relacionamento, mas o amor persiste em um dos lados que, logicamente não se conformará facilmente com o fato de não mais ser amado. Não é fácil acostumar-se com a ausência de quem queríamos a nosso lado. Perguntamo-nos porque fomos rejeitados, não nos conformando por não sermos amados com a mesma intensidade que amamos.
E isso dói fundo em nossa alma. Sentimos falta dos beijos, dos abraços, daquelas ternas carícias, e perguntamo-nos como tanto amor pode acabar.
Mas acabou, e torna-se necessário substituí-lo, para não ficar apenas nas lembranças. Temos que nos dar a chance de vivermos novamente. Se não foi possível com um amor, será com outro. Não podemos deixar de viver, apesar da dor.
Por paradoxal que possa parecer, a segunda dor é justamente essa "operação limpeza" que precisamos fazer, pois teremos que esvaziar nosso coração, deletando a saudade que teimosamente lá permanece. Não é muito fácil remover de nosso interior tudo aquilo que lá temos enraizado. Mas é imperioso fazê-lo, mesmo que nos doa, pois se não o fizermos, a dor continuará doendo, e não conseguiremos viver um novo amor dessa maneira.
Estranhamente vai nos doer para livrarmo-nos dessa dor. Algo como a picada da anestesia que o dentista aplica antes de extrair o dente. O efeito da anestesia ainda permanecerá algum tempo, deixando-nos como que adormecidos... Mas que alívio depois. Assim será a "extração das lembranças perdidas". Vai doer... mas passa logo, e a vida estará novamente à nossa frente, esperando que a vivamos com renovada alegria de viver.
Na realidade, o que atrapalhava era aquela necessidade masoquista de curtirmos a tristeza do amor perdido. Perdíamo-nos nas lembranças dos gostosos momentos vividos, fechando os olhos para a possibilidade de revivermos as mesmas alegrias ao lado de outro alguém. Ninguém é totalmente insubstituível. Não podemos ficar eternamente apegados ao amor tanto quanto à pessoa que amamos. Precisamos esquecê-lo para voltar a viver com alegria, mesmo que sempre fique aquela lembrança guardada lá no fundo, pois um amor verdadeiro, jamais será esquecido totalmente, mas podemos tê-lo como um momento bom vivido, e que já acabou.
Embora deixando boas recordações, acabou, e a vida continua.
Certamente essa será uma dor mais amena, quase imperceptível. Não mais a querermos a nosso lado, mas a queremos em nossa saudade. Estranho, não? Mas a capacidade de amar nos faz ver que estamos vivos. Então, para melhor nos livrarmos dessa dor, nada como a anestesia de um novo amor.
Uma pequena frase de L’Inconnu:

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.

É um fato, pois quando nos entregamos a um amor, deixamos algo de nós junto a esse amor, e ao nos despedirmos dele, seja por qual motivo for, esse algo nosso irá junto.
Exatamente por isso, é que precisamos sempre nos reciclar para continuar vivendo, e a vida sempre será boa, seja com um amor por toda a vida, ou com muitos amores a serem vividos enquanto vivermos.





Amor adoecido

Dor de amor!


O amor é um dos sentimentos mais urgentes que existe. E por que ainda sofremos tanto por esse tal amor que tanto idealizamos? São vários motivos que fazem o amor adoecer...Criamos expectativa demais em relação ao outro, as promessas são quebradas, o respeito deixa de existir, passaria noite inteira para tentar explicar as causas do amor adoecido. Mas, será mesmo que para amar tem que sofrer? Acho que não! Pois amar vai além das cobranças, além das idealizações, das promessas, das projeções.
O amor passa a ser fácil quando se é aceito sem tem que modificá-lo, sem ter que subjugá-lo, uma vez que quem ama aceita, entende!

Dizem que só mesmo o tempo para curar o amor adoecido, Verdade! Pois somente com o tempo é que o amor aprende a ser erguer, a curar os traumas e volta novamente com a força que sem tem. Ele nunca deixa se ser amor, apenas aprende a se transfomar.